Finalmente, venho postar a última crítica da série de filmes que vi nas férias (não escreverei sobre Meu Malvado Favorito 2, mas saibam que não é tão bom quanto o primeiro), ficando livre para postar sobre filmes novos assim que eu for ao cinema. O filme em questão não é nada mais, nada menos que a segunda aventura solo de um dos mais icônicos mutantes dos X-Men, posterior ao Confronto Final. É o diferente, mas bem recebido Wolverine: Imortal.
Um belo dia, um roteirista da Marvel que gostava muito da cultura oriental pensou: por que não fazemos um arco do Wolverine lutando contra ninjas? É essa ideia que inspirou o filme Wolverine: Imortal, em que acompanhamos o herói em uma viagem de perigo e autoconhecimento em Tóquio. Iniciando com uma ótima sequência com o mutante salvando um japonês no ataque nuclear à Nagasaki, encontramos um Wolverine perplexo com a morte de Jean Grey (Famke Janssen) e com a impossibilidade da própria morte, visto que seu corpo tem capacidade regenerativa. Quando a japonesa Yukio (Rila Fukushima) o convida para ir à Tóquio, ele viaja com o objetivo de despedir-se de Yashida (Hal Yamanouchi), o soldado de Nagasaki, mas envolve-se numa série de acontecimentos relacionados à máfia japonesa, à ambição que sua imortalidade motiva e à vida da herdeira dos Yashida, Mariko (Tao Okamoto), lutando para salvá-la enquanto está, pela primeira vez, fisicamente vulnerável.
Para os meros mortais que não leram as HQs como eu, o filme é uma viagem. É bom, mas não tem nada a ver com os outros filmes da franquia e não se sabe se Wolverine está lá para completar a história ou a história está lá para completar o filme de Wolverine. É como se pegassem Kill Bill e substituíssem a Uma Thurman por Wolverine e tirasse o enredo de vingança. Mas Kill Bill é legal, X-Men também e a cultura japonesa, tanto as tradições quanto as inovações, é impressionante. Como era de se esperar, o filme é visualmente bem feito, Hugh Jackman está muito bem em seu papel e as cenas de luta são ótimas, gostei muito de todas elas. Mas por ser muito próximo de outros filmes de luta japonesa e bem diferente dos X-Men, causa um pouco de estranheza, tanto que mal encontramos mutantes nesta história. Isso foi um ponto que me desagradou. Apesar disso, a mesma história que se mostrou desnecessária para mim parece consistir em uma representação bastante fiel desse arco dos quadrinhos, o que está sendo bem elogiado por quem sempre acompanhou a saga.
Wolverine: Imortal é um filme que provavelmente agradará os fãs dos quadrinhos e será estranho aos olhos de quem apenas acompanha a saga no cinema, apesar de ainda assim agradar o espectador casual. De uma forma ou de outra, Wolverine funciona como um filme independente, com uma história não relacionada às anteriores e que não chega a ser impactante ou realmente significativa como é a imperdível cena apresentada depois dos créditos, mas cumpre o papel de entreter com mais um filme do anti-herói.
8 comentários
Eu já devo ter dito, mas não custa dizer de novo ... gosto muito da forma que tu fala sobre filmes, livros ... tudo na verdade, demonstra um bom entendimento (:
ResponderExcluirNão assisti ainda o filme, gosto do Wolwerine e da atuação do Hugh Jackman, já tinha ouvido falar no filme, mas nunca lido nada a respeito, fiquei curiosa \o
Bjs
www.moniitorando.blogspot.com
Vick, concordo contigo, mas não gostei da mulher mutante, ela era muito previsível quanto a fazer parte do grupo dos bandidos xD
ResponderExcluirCurti a crítica, tu escreve muito bem ^^
Primeiramente, posso dizer que gostei muito da sua resenha, foi bem clara e fiel, você expôs seu gosto e ao mesmo tempo mostrou que pode "estar enganada" por não ser uma fã. Bom eu nunca vi nenhum dos filmes do Wolverine... Mas tenho vontade. Nem conhecia esse! >.<
ResponderExcluirwww.adolecentro.com/
Eu quero ver porque curto X-men e Hugh Jackman, mas imagino que vou acabar achando uma viagem.
ResponderExcluirBeijos,
Carissa
www.carissavieira.com
É o primeiro filme em que o Wolverine nao age emburrado o tempo com aquela cara de c*, foi algo que gostei bastante como diferencial do personagem. Sem falar da presença da temática nipônica que eu adoro rsrs XD
ResponderExcluirAcredita que nunca vi nenhum filme do Wolverine (que fosse sobre ele e tudo mais), esse me chamou a atenção, parece ser bem diferente do anterior hmm
ResponderExcluirxoxo, Thaaay
Chovendo Algodão Doce
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ainda morro assistindo esse wolverine hahaha, é muita perfeição
ResponderExcluirGrande beijo
umanoitemparis.blogspot.com
Mas que maravilha de resenha, adorei. Acompanho o Wolverine desde os desenhos mas nunca li as hqs, o que é uma vergonha já que ele é meu X-Man preferido. Ouvi muito se falar desse filme e a maioria dos meus amigos que assistiu não gostou. Tenho que ver para ter uma opinião, mas, pelo jeito é bem diferente dos outros, o que acho bom no fim das contas, é bom inovar, arriscar, etc.
ResponderExcluiras cenas depois dos créditos finais dos filmes da Marvel, sempre são imperdíveis. <333
:*