Quem acompanha o blog sabe que eu adoro jogos de tabuleiro, mas convenhamos muitas vezes eles não são nada práticos: caixa grande, muitas peças, necessidade de uma mesa (!) para jogar e, em geral, preços um pouco salgados. A indicação de hoje é de um jogo extremamente simples cujo material consiste apenas em algumas cartas, mas que pode se mostrar complexo à medida que brinca com nossa imaginação e criatividade: Black Stories: Enigmas Macabros.



Black Stories é um jogo criado por Holger Bösch e distribuído no Brasil pela Galápagos Jogos cuja proposta é extremamente simples: solucionar mistérios. Cada carta traz alguma premissa macabra e, a partir de perguntas, os jogadores devem tentar reconstruir a situação, que normalmente envolve uma história assustadora ou mórbida. Por exemplo:

Uma condessa se encantava tanto com sua beleza que acreditava que as jovens dariam de tudo para ter um dia de beleza no spa com ela.

Pode parecer uma frase comum, mas essa frase envolve uma situação criminosa e cabe aos jogadores formularem as perguntas certas para desvendá-la. O jogo pode ser jogado a partir de dois jogadores e um deles obrigatoriamente é o mestre, aquele que saberá a solução do enigma - que se encontra no verso da carta - e responderá às perguntas feitas apenas com "sim" ou "não". Ao todo, são cinquenta cartas, cada um com um enigma que pode ser solucionado de um minuto até duas horas.

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Atualmente, são três edições de Black Stories e a que eu joguei foi justamente a de Crimes reais. Apesar de ser um joguinho um tanto mórbido, já aviso que as histórias não são tão apavorantes assim e que o objetivo não é "chocar" ou "assustar": é exercitar a mente, é forçar os jogadores a pensarem "fora da caixa" para solucionar um enigma. É um ótimo exercício mental e um jogo muito divertido, que pode ser jogado com os amigos na sala, no carro ou em uma mesa de bar.

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